A Revolução Russa de 1905 foi um movimento espontâneo, anti-governamental, que se espalhou por todo o Império Russo, aparentemente sem liderança, direção, controle ou objetivos muito precisos. É considerada como o marco inicial das mudanças sociais que culminaram com a Revolução de 1917. Já antes de 1905, o Império Russo passava por uma grave crise política. Desde 1861, o país vivia uma rápida transição do feudalismo para o capitalismo. Os servos haviam sido libertos e passaram a ter o direito de comprar as terras onde trabalhavam.
A construção da Ferrovia Transiberiana e as mudanças econômicas levadas adiante atraíram o capital estrangeiro e estimularam uma rápida industrialização nas regiões de Moscou, São Petersburgo, Baku.
Os vários grupos sociais descontentes com a situação da Rússia se mobilizaram para protestar. Cada grupo tinha seus próprios objetivos, e mesmo dentro de uma mesma classe social, não havia direção geral. Os principais grupos descontentes eram os camponeses, por motivos econômicos; os trabalhadores urbanos, também por motivos econômicos e contra a desigualdade; os intelectuais e liberais, que reivindicavam direitos civis; as forças armadas (economia) e as nacionalidades minoritárias, que reivindicavam liberdade cultural e política.
A construção da Ferrovia Transiberiana e as mudanças econômicas levadas adiante atraíram o capital estrangeiro e estimularam uma rápida industrialização nas regiões de Moscou, São Petersburgo, Baku.
Os vários grupos sociais descontentes com a situação da Rússia se mobilizaram para protestar. Cada grupo tinha seus próprios objetivos, e mesmo dentro de uma mesma classe social, não havia direção geral. Os principais grupos descontentes eram os camponeses, por motivos econômicos; os trabalhadores urbanos, também por motivos econômicos e contra a desigualdade; os intelectuais e liberais, que reivindicavam direitos civis; as forças armadas (economia) e as nacionalidades minoritárias, que reivindicavam liberdade cultural e política.
Os distúrbios se estenderam por todo o ano, atingindo picos de agitação no início do verão e no outono, culminando em novembro. Arrendatários queriam aluguéis mais baixos; trabalhadores contratados exigiam melhores salários; pequenos proprietários queriam mais terras.
As atividades variaram desde ocupações de terra, algumas vezes seguidas de violência e incêndio, pilhagem das grandes propriedades e caça e desmatamento em áreas proibidas. Na região de Samara os camponeses criaram sua própria república, que foi sufocada por tropas do governo. No total, 3.228 distúrbios necessitaram de intervenção militar para restaurar a ordem, e os proprietários sofreram prejuízos de aproximadamente 29 milhões de rublos.
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