terça-feira, 30 de setembro de 2008

Governo Stalin


Stalinismo ou Estalinismo é a designação coloquial do ramo da teoria política e do sistema político e económico socialista implementado na União Soviética.

Críticos do Stalinismo afirmam que tal corrente é anti-Marxista: alguns afirmam que é totalitária e mesmo fascista. Entre os académicos marxistas, tal corrente (junto com outras) é chamada de marxismo vulgar, por ter incorporado à sua base ideológica pensamentos não originários de Karl Marx.

Aspectos comuns do stalinismo, entre outros:

  • Ditadura burocrática do regime de partido único;
  • centralização dos processos de tomada de decisão no núcleo dirigente do Partido;
  • burocratização do aparelho estatal;
  • intensa repressão a dissidentes políticos e ideológicos;
  • culto à personalidade do(s) líder(es) do Partido e do Estado;
  • intensa presença de propaganda estatal e incentivo ao patriotismo como forma de organização dos trabalhadores;
  • censura aos meios de comunicação e expressão;
  • coletivização obrigatória dos meios de produção agrícola e industrial;
  • militarização da sociedade e dos quadros do Partido.

Governo de Vladimir Lenin


Bolchevique assim foram chamados os integrantes da facção do Partido Operário Social-Democrata Russo liderada por Vladimir Lenin.

A outra facção era conhecida como a dos Mencheviques, os quais se opuseram a Lenin quando este propôs que o partido deveria constituir-se de uma elite revolucionária profissional, que se dedicasse exclusivamente ao ativismo político, e que seria sustentada por apoiadores e simpatizantes não-membros do partido. Os Mencheviques, por outro lado, preferiam um partido com grande representação. Curiosamente, os Mencheviques obtiveram o apoio da maioria dos delegados ao congresso, que se juntaram àquela facção, enquanto que a maior parte do comitê central, que era a instância máxima de decisão do partido, optou por apoiar as ideias de Lenin.

Os bolcheviques defendiam uma mudança radical de política para seu povo, defendendo uma revolução socialista armada, caso necessário. Os mencheviques defendiam uma revolução moderada, permitindo primeiro a democracia e só depois o socialismo.

Pouco depois de os Bolcheviques terem chegado ao poder durante a Revolução Russa de 1917, eles mudaram o seu nome para o Partido Comunista de Toda a Rússia (Bolcheviques) em 1918 e passaram a ser conhecidos apenas como Partido Comunista da União Soviética - PCUS após esse ponto.

No entanto, não seria antes de 1952 que esse partido removeria formalmente a palavra Bolchevique do seu nome.

Guerra Cívil - Comunismo de guerra

O Comunismo de Guerra foi uma estratégia adotada pelos bolcheviques russos durante a guerra civil que se ocorreu no país , logo após a Revolução Russa, em 1917. O Comunismo de Guerra se pautava na premissa de que todas as forças produtivas do país deveriam se orientar no sentido de combater os inimigos do povo, ou seja, os Russos Brancos e tropas de ocupação estrangeiras.

O termo comunismo de guerra é de certa forma questionável, visto que não se tratava de um sistema comunista propriamente dito e sim uma reforma no sistema capitalista a fim de estabilizar o país e solidificar o governo bolchevique.

De certa forma, pode-se dizer que o comunismo de guerra foi um desastre no ponto de vista da organização da produção. Com o confisco dos cereais dos camponeses pelo governo passou-se a produzir visando apenas a subsistência o que levou a uma crise no suprimento de grãos sem precedentes. Grandes centros urbanos entraram em crise causando o êxodo rural e a morte de milhões, configurando-se assim uma das maiores tragédias da Rússia.

Medidas Adotadas no Comunismo de Guerra

  • requisição de cereais;
  • suspensão de todas as liberdades;
  • censura à imprensa
  • nacionalização de todos os bancos, fábricas e terras
  • decreto do trabalho obrigatório
  • requisição da produção agrícola
  • comércio por troca directa
  • direção do país tomada pelo partido comunista.
  • Reforma Agrária
  • Fim da Propriedade Privada
  • Retirada da Rússia da Primeira Guerra Mundial
  • Combate à fome
  • Congelamento de preços e salários

A Revolução de Fevereiro e Outubro



A Revolução de Fevereiro ou Revolução Menchevique de 1917 inaugurou a primeira fase da Revolução Russa de 1917. Seu resultado imediato foi a abdicação do Czar Nicolau II. Ela ocorreu como resultado da insatisfação popular com a autocracia czarista e com a participação do país na Primeira Guerra Mundial. Ela levou a transferência de poder do Czar para um regime republicano e democrático, surgido da aliança entre liberais e socialistas que pretendiam conduzir reformas políticas.

A Revolução de Outubro, também conhecida como Revolução Bolchevique ou Revolução Vermelha, foi a segunda fase da Revolução Russa de 1917. A Revolução de Outubro foi liderada por Vladimir Lenin e pelos bolcheviques, e se tornou a primeira revolução comunista marxista do Século XX



Participação Russia 1º Guerra


A Primeira Guerra Mundial foi um conflito internacional que durou de Julho de 1914 a Novembro de 1918 no qual se envolveram países de todos os continentes. De um lado, os países da Entente, os Aliados. Do outro, os impérios centrais. A Primeira Guerra Mundial, um conflito de proporções nunca antes vistas, apesar de toda a tragédia humana, representou também um grande avanço tecnológico e teve uma intensa atividade de inteligência - a criptologia teve um papel decisivo nas tomadas de decisão e mudou o rumo da História.

A participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial teve efeitos catastróficos para o país. Após alguns sucessos iniciais contra a Áustria-Hungria em 1914, as deficiências Russas — particularmente a falta de equipamentos e o uso de armas obsoletas — se tornaram cada vez mais evidentes.

Em 1915, a situação piorou drasticamente quando a Alemanha tomou a iniciativa contra as forças russas. As forças alemãs, muito melhor armadas com metralhadoras e artilharia pesada, foram terrivelmente eficazes contra as forças mal-equipadas da Rússia. Ao final de 1916, a Rússia havia perdido entre 1,6 e 1,8 milhões de soldados em batalha, com um adicional de dois milhões de soldados feitos prisioneiros e um milhão de desaparecidos, o que teve um efeito devastador sobre o moral do exército. Motins começaram a ocorrer, e em 1916 começaram a surgir informações sobre fraternização com o inimigo. Os soldados estavam famintos e careciam de sapatos, munições, e mesmo de armas.

Confrontado com essa situação, Nicolau decidiu tomar pessoalmente o comando do exército em 1915, deixando a administração pública nas mãos de sua esposa, a Czarina Alexandra, e dos ministros de Estado. Notícias sobre corrupção e incompetência no governo imperial, e a influência cada vez mais intensa do místico Grigori Rasputin nos negócios do governo, intensificaram ainda mais a insatisfação popular.


A Rússia elaborou dois planos totalmente diferentes. O Plano G assumia que a Alemanha iria começar a guerra com um ataque maciço contra a Rússia - exatamente o contrário do que havia transpirado. Estranhamente, o Plano G contentava-se em permitir que os alemães ultrapassassem as fronteiras russas, com a consequente perda de território e de homens em larga escala, dependendo da mobilização do exército russo se completar.

Em resumo, os militares russos imaginavam que o país poderia absorver uma série de derrotas no início da guerra, tal era a reserva de homens disponível. Uma vez efetivamente mobilizados, acreditavam que o exército russo expulsaria os alemães do seu território. Napoleão havia falhado em conquistar a vastidão da Rússia e acreditava-se que a Alemanha falharia da mesma maneira.

Os Planos G, A e 19 da Rússia

O Plano 19, também conhecido como Plano A, era menos drástico no sacrifício inicial de seus homens. Os franceses pressionaram os militares russos para que elaborassem uma estratégia de guerra mais ofensiva.

O Plano 19, elaborado pelo general Danilov em 1910 e substancialmente modificado em 1912, assumia corretamente que a Alemanha iniciaria a guerra com um ataque contra a França, e não contra a Rússia.

Sendo este o caso, dois exércitos russos avançariam até a Prússia Oriental e a Silésia, em direção ao centro da Alemanha. Ao mesmo tempo, a Rússia usaria uma defesa de praças fortes contra as forças invasoras.

Neste evento, o avanço dos russos na Prússia Oriental foi rechaçado quase que imediatamente no início da guerra, com o exército russo sofrendo uma derrota particularmente esmagadora em Tannenberg, seguida por reveses menores na Primeira e na Segunda Batalha dos Lagos Masúricos.

Revolução Russa de 1905


A Revolução Russa de 1905 foi um movimento espontâneo, anti-governamental, que se espalhou por todo o Império Russo, aparentemente sem liderança, direção, controle ou objetivos muito precisos. É considerada como o marco inicial das mudanças sociais que culminaram com a Revolução de 1917. Já antes de 1905, o Império Russo passava por uma grave crise política. Desde 1861, o país vivia uma rápida transição do feudalismo para o capitalismo. Os servos haviam sido libertos e passaram a ter o direito de comprar as terras onde trabalhavam.

A construção da Ferrovia Transiberiana e as mudanças econômicas levadas adiante atraíram o capital estrangeiro e estimularam uma rápida industrialização nas regiões de Moscou, São Petersburgo, Baku.

Os vários grupos sociais descontentes com a situação da Rússia se mobilizaram para protestar. Cada grupo tinha seus próprios objetivos, e mesmo dentro de uma mesma classe social, não havia direção geral. Os principais grupos descontentes eram os camponeses, por motivos econômicos; os trabalhadores urbanos, também por motivos econômicos e contra a desigualdade; os intelectuais e liberais, que reivindicavam direitos civis; as forças armadas (economia) e as nacionalidades minoritárias, que reivindicavam liberdade cultural e política.

Os distúrbios se estenderam por todo o ano, atingindo picos de agitação no início do verão e no outono, culminando em novembro. Arrendatários queriam aluguéis mais baixos; trabalhadores contratados exigiam melhores salários; pequenos proprietários queriam mais terras.

As atividades variaram desde ocupações de terra, algumas vezes seguidas de violência e incêndio, pilhagem das grandes propriedades e caça e desmatamento em áreas proibidas. Na região de Samara os camponeses criaram sua própria república, que foi sufocada por tropas do governo. No total, 3.228 distúrbios necessitaram de intervenção militar para restaurar a ordem, e os proprietários sofreram prejuízos de aproximadamente 29 milhões de rublos.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Bem-Vindos

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